quinta-feira, 10 de abril de 2014

Chelsea e Borussia Dortmund: dia de orgulho para os torcedores

 Nesta terça (08/04/14) tivemos os jogos de volta das quartas de finais da UCL. O Real saia da Espanha para enfrentar o Borussia, podendo perder por 2 gols de desvantagem, e o PSG chegava na Inglaterra com a missão de segurar o Chelsea em Stamford Bridge, depois de ter feito o placar de 3x1 no Parque do Príncipes. O clube inglês e o Borussia chegavam focados, diante de uma pressão enorme, precisavam de resultados absurdos para se classificarem. A atmosfera estava fantástica, após o apito inicial, uma tempestade de apoio surgiu das arquibancadas. A torcida londrina se mostrava confiante, logo o Chelsea soube se aproveitar desse apoio. O jogo era bom, rápido, seguro e com espaços para variação tática dos meias Hazard, Oscar e Willian, mas, aos 17 minutos, os Blues foram forçados a tirar sua principal estrela de campo, o meia belga saia lesionado, Mourinho, obrigado a mexer, colocou Schurrle, o alemão entrou bem, logo fez a torcida inglesa esquecer a lesão de Hazard. Chelsea mantinha um ritmo muito bom, não demorou, aos 31 minutos, Schurrle recebeu e bateu de primeira na área, fazendo 1x0 para os ingleses, o jogo se manteve assim: os Blues buscando o gol e o PSG jogando por uma bola. O tempo se passava, a torcida inglesa ia perdendo a confiança, até que do banco, de novo, veio a solução, Mourinho colocou Ba na partida, aos 41 minutos, o atacante recebeu, dentro da área, e bateu, fazendo o 2º gol londrino, para delírio dos torcedores ingleses, que levantaram o estádio, pouco tempo após o gol, o árbitro encerrou a partida, concretizando a classificação heroica do Chelsea.
 Na Alemanha, mais precisamente no Vale do Ruhr, o cenário pro Borussia era complicadíssimo, mas a partida foi fantástica, contando com espetáculo costumeiro da muralha amarela, e a atuação histórica de Marco Reus. Os auri negros começaram a partida, dominando, até que, em um lance muito duvidoso, o árbitro apontou pênalti para o Real, Di Maria cobrou, e Weidenfeller, espetacularmente, defendeu, com isso os alemães ganharam mais motivação e começaram constantemente pressionar os Madrilenhos, jogando com a característica velocidade, o time estava seguro e confiante, já o Real nervoso e muito pressionado pela fanática torcida alemã. Quando os espanhóis atacavam, Hummels, um dos grandes nomes da partida, era muito preciso, tinha grande atuação. Não demorou para o Dortmund chegar a frente do marcador, aos 24 minutos, depois de um lançamento de Hummels, a zaga de Madrid falha, deixando Reus na cara do Gol, que, com tranquilidade, fazia 1x0 para o BVB, depois desse gol, o Borussia ganhou animo em dobro, e o Real caiu mais ainda de produção. Após grande domínio do time alemão, saiu o segundo gol, em mais uma falha espanhola, Illarramendi saiu jogando errado, Reus partiu com a bola dominada e rolou pra Lewa que bateu na trave, a bola sobrou e Reus só empurrou pro gol, fazendo o 2º dos alemães, esse gol deixou o estádio inteiro esperançoso, acreditando em uma histórica classificação. O Borussia entrou para o segundo tempo menos intenso, porém buscando o gol, só que não contava com defesas maravilhosas de Casillas e gols inacreditáveis perdidos por Mkhitaryan. A partida se encerrou assim: Borussia Dortmund 2x0 Real Madrid, os alemães saíram decepcionados, mas de cabeça erguida, seus torcedores ficaram cientes da situação que o time vivia e se contentaram com a dedicação do time, aplaudindo-os incondicionalmente.
Esse dia, para Borussia Dortmund e Chelsea, foi muito orgulhoso, a situação dos dois era muito complicada, mas os jogadores entraram em campo seguros do que fariam, o Chelsea foi fantástico, revertendo com muita emoção um placar de 3x1, o BVB não se classificou, mas foi amplamente superior ao Real Madrid, clube que é considerado um dos principais favoritos da competição, jogando sem metade de seu time titular.
   

Mourinho e Klopp: espetáculo à parte


 As partidas tiveram grandes destaques, como: o espetáculo de Reus, show das torcidas, mas dois técnicos super eficientes, também marcaram os duelos, Klopp e Mourinho foram personagens teatrais nas partidas. Mourinho ficou agoniado no banco, teve duas alterações super decisivas, colocou Demba Ba e Schurrle, justamente os altores dos gols londrinos, mas o que marcou por parte do técnico português foi a corrida desesperada, comemorando o gol ou, como relatado por ele, avisando os jogadores de que não havia acabado a partida. Klopp foi, como de costume, inquieto, xingou, conversou e discutiu com o árbitro auxiliar, e também comemorou loucamente os dois gols de Reus. Os dois técnicos são os principais nomes dos times, hoje, têm um trabalho fantástico, com papel importantíssimo no clube, e pra alegria do futebol, também são dois ótimos personagens.



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